Além de melhor série dramática, produção indicada em 13 categorias, venceu também em melhor ator em série dramática e melhor atriz coadjuvante em série dramática.
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| Foto: HBO Max / Divulgação |
Quem disse que a era das séries médicas tinha ficado lá nos tempos de ER e Grey’s Anatomy? Pois é, The Pitt, lançado em janeiro de 2025 no Max (agora de volta HBO Max), chegou para provar que ainda dá pra reinventar o gênero — e com fôlego de sobra para virar conversa obrigatória nos grupos de WhatsApp e nas timelines de Twitter/X e TikTok.
Criada por R. Scott Gemmill, com produção de John Wells (o mesmo de ER), a série não brinca em serviço: a primeira temporada acompanha um único plantão de 15 horas no fictício Pittsburgh Trauma Medical Hospital. Isso significa que cada episódio equivale a uma hora real de atendimento de emergência — um recurso que deixa a narrativa eletrizante, sem respiro, quase como se o espectador estivesse preso dentro do hospital junto com os médicos.
E quem lidera o time de jaleco branco é ninguém menos que Noah Wyle, eterno Dr. Carter de ER, agora de volta às urgências hospitalares como Dr. Michael “Robby” Robinavitch. Ao lado dele, nomes como Katherine LaNasa, Tracy Ifeachor, Fiona Dourif, Isa Briones e Supriya Ganesh completam o elenco diverso e intenso.
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A série aborda temas atuais como a sobrecarga dos sistemas de saúde, dilemas éticos, traumas pós-pandemia — tudo com aquele peso dramático que pega o espectador de jeito, além de um realismo cru, ou seja, não há espaço para glamour hospitalar. Aqui, a tensão, o cansaço e as escolhas impossíveis são quase palpáveis.
O sucesso era questão de tempo e a produção já coleciona prêmios, como Melhor Série de Drama no Emmy 2025, assim como melhor ator para Noah Wyle e melhor atriz coadjuvante para Katherine LaNasa. E sim, já está confirmada a segunda temporada, prevista para janeiro de 2026.
O impacto na cultura pop
Se ER foi a grande referência dos anos 90 e Grey’s ditou moda nos 2000, The Pitt surge como a cara de 2025: visceral, urgente e profundamente conectado com debates sociais. Não é apenas um drama médico, mas também um espelho do nosso tempo, mostrando como a linha entre salvar vidas e sobreviver ao próprio plantão pode ser mais fina do que nunca.
No fim das contas, assistir a The Pitt é como maratonar uma temporada inteira de ansiedade controlada — mas daquelas que a gente não consegue largar.
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