Com o intuito de expandir e explorar o potencial turístico da Coxilha Rica, a prefeita Carmen Zanotto, acompanhada da Secretária de Turismo, Ana Vieira e do secretário adjunto de Agricultura Pecuária e Pesca, Ronaldo Duarte, visitaram algumas fazendas centenárias daquela região.
23/07/2025 — 12:56
.jpeg) |
| Fotos: Julia Almeida / PML |
Com paisagens que combinam o frio, cachoeiras e campos ondulados moldados pela natureza, a região da Coxilha Rica, em Lages, na Serra Catarinense, está no centro de uma nova fase de investimentos públicos voltados ao fortalecimento do turismo local. A proposta visa não apenas atrair visitantes, mas também consolidar a área como um dos principais destinos de turismo rural e histórico da Serra Catarinense
Na última terça-feira (22), a prefeita de Lages, Carmen Zanotto (Cidadania), acompanhada da secretária municipal de Turismo, Ana Vieira, e do secretário adjunto de Agricultura, Pecuária e Pesca, Ronaldo Duarte, realizou uma visita técnica a fazendas históricas da região. A comitiva percorreu pontos de grande relevância cultural, avaliou as condições de acesso por estradas e pontes e discutiu medidas estratégicas para ampliar a atratividade do local.
Durante a visita, a prefeita reforçou a importância da Coxilha Rica como um vetor de desenvolvimento regional. “Essa região carrega consigo uma riqueza natural e histórica ímpar. Trabalhar na estruturação do turismo aqui é essencial para que Lages se consolide como destino preferencial, especialmente nos segmentos de turismo de inverno e rural”, destacou Carmen Zanotto.
.jpeg)
Estrutura viária como base para o crescimento
Embora a SC-390 já conte com um trecho pavimentado de 27 km ligando Capão Alto à localidade de São Jorge, muitas estradas vicinais ainda são de chão batido, sobretudo nas comunidades de Cajuru e Morrinhos. Melhorias nesses acessos são fundamentais não apenas para o turismo, mas também para o escoamento da produção agropecuária.
Segundo o secretário adjunto Ronaldo Duarte, o levantamento das condições atuais das vias será essencial para orientar ações da prefeitura. “Nosso objetivo é garantir infraestrutura adequada para que o turismo avance, respeitando a vocação local e proporcionando segurança e conforto a quem nos visita”, afirmou.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
.gif)
Patrimônio histórico e protagonismo comunitário
Um dos diferenciais da Coxilha Rica está em sua herança cultural. Fazendas centenárias como São João (1800), Cajuru (1865), São José da Boa Vista (1920), Estrela (1913) e Tijolinho (1915), além das rotas tropeiras, igrejas e cemitérios históricos, compõem um cenário que atrai visitantes interessados em experiências autênticas, ligadas ao passado da região.
Exemplo disso é a Fazenda Linda Flor do Cajurú, que passa por um processo de restauração com o objetivo de se tornar referência nacional em turismo de base histórica. O proprietário, Alexandre Júlio Souza, ressalta a importância da preservação aliada à hospitalidade. “Queremos valorizar a tradição e mostrar ao mundo a beleza da nossa terra, abrindo as portas para o turismo consciente e sustentável”, comentou.
Turismo segmentado e sustentável
A proposta municipal contempla também a ampliação e diversificação dos produtos turísticos, promovendo experiências como cavalgadas, trilhas de 4x4, cicloturismo, enoturismo, hospedagem rural e o turismo equestre. O fortalecimento de roteiros como o Caminho das Tropas, já mapeado pela Amures (Associação dos Municípios da Serra Catarinense), também está entre as metas do plano de ação.
Para a secretária Ana Vieira, a integração entre poder público, produtores locais e comunidade é o que dará sustentação ao crescimento do setor. “Nosso trabalho é facilitar o desenvolvimento dessas iniciativas, respeitando o protagonismo da população e a identidade cultural da Coxilha Rica. Queremos oferecer experiências genuínas e inesquecíveis”, concluiu.
Com um olhar estratégico sobre suas potencialidades naturais e históricas, Lages avança para transformar a Coxilha Rica em um destino turístico competitivo, sustentável e conectado às raízes da Serra Catarinense.
*Com informações de Silviane Brum, da PML
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
