Novo longa de “Superman” promete ser o recomeço que a DC tanto precisava

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Agora sob a liderança criativa de James Gunn, longa é o marco zero da DC Studios e estreia na próxima quinta-feira (10 de julho) nos cinemas. 

Por Maurício Santos (@lagesdiario)
05/07/2025 — 18:50

Foto: Warner Bros. Pictures / DC Studios / Divulgação

Com estreia marcada para esta quinta-feira (10),  “Superman” não é só mais uma adaptação do Homem de Aço — é o marco zero do novo Universo DC (DCU) sob a liderança criativa de James Gunn. E, como tudo que envolve reboots de super-heróis, a expectativa está lá em cima. Mas a pergunta que fica é: o que esperar dessa nova versão de um dos personagens mais icônicos da cultura pop?

Adeus Snyderverse, olá DC Studios

Depois de anos marcados por altos, baixos e muita confusão narrativa (obrigado, "Liga da Justiça 2017"), a Warner decidiu virar a chave de vez. Em 2022, James Gunn e Peter Safran assumiram oficialmente o comando da recém-criada DC Studios, com a missão nada fácil de reestruturar o universo cinematográfico da editora. E a nova aposta já chega com peso: um novo Superman, interpretado por David Corenswet, substituindo Henry Cavill.

Gunn, conhecido por dar nova vida a personagens pouco populares da Marvel em "Guardiões da Galáxia" e também por trabalhos como "O Esquadrão Suicida" e "Pacificador", assume agora a missão de resgatar o símbolo máximo da esperança no universo dos super-heróis.

Um Superman mais humano (e menos sombrio)

Ao que tudo indica, esse novo Superman vai se distanciar da versão sombria e existencialista dos filmes de Zack Snyder. Em entrevistas, Gunn afirmou que quer trazer de volta o lado inspirador e otimista de Clark Kent — algo mais próximo das HQs clássicas, mas com uma abordagem moderna. A ideia é equilibrar o superpoder com a vulnerabilidade emocional de um homem tentando fazer o bem em um mundo complicado.

A trama deve mostrar um Superman já ativo como herói, mas ainda lidando com o peso de ser o último filho de Krypton e tentando conciliar sua herança alienígena com a criação humana em Smallville. E sim, o filme promete mergulhar de cabeça no aspecto jornalista investigativo de Clark Kent, resgatando o charme do Planeta Diário e o dinamismo com Lois Lane, agora interpretada por Rachel Brosnahan (The Marvelous Mrs. Maisel).

Um universo compartilhado, mas com calma

Ao contrário do que aconteceu no DCEU original, que correu para juntar heróis sem desenvolvimento individual, o novo DCU de Gunn parece estar jogando no modo estratégico. “Superman” é o primeiro capítulo oficial do novo universo, mas virá seguido de filmes como “The Authority” e séries como “Lanterna Verde” e “Booster Gold”, todas já em produção. O objetivo agora é construir um universo coeso, com tempo para desenvolver cada personagem antes dos grandes encontros.

E vale lembrar: o próprio Gunn está escrevendo e dirigindo “Superman”, o que reforça a ideia de que este filme é a pedra fundamental da sua visão para a DC nos cinemas.

Aposta alta, mas com cheiro de acerto

Ainda é cedo pra cravar, mas os ingredientes estão ali: um diretor com visão autoral, um elenco renovado com talento e carisma, e um personagem que, apesar de inúmeras adaptações, ainda tem muito a dizer nos dias de hoje. Se Gunn conseguir equilibrar o tom épico com leveza e coração, como fez em seus melhores trabalhos, podemos estar diante de uma nova era promissora para a DC — e talvez do Superman que o público — inclusive este que vos escreve — vem esperando há anos.


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