Basicamente toda a receita da Meta vem de anúncios de publicidade nas três redes, porém, nada é cobrado diretamente do usuário que as utiliza.
Do ld+
04/09/2022 — 17h20
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Foto: Divulgação |
A Meta, empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, planeja lançar um departamento para o desenvolvimento de "possíveis recursos pagos" para suas plataformas. A informação surgiu em um recente memorando interno enviado aos funcionários da empresa de Mark Zuckerberg.
O novo departamento, chamado de New Monetization Experiences, será liderado por Pratiti Raychoudhury, que anteriormente era chefe de pesquisa da Meta.
Essa é a primeira incursão da Meta na criação de recursos pagos em seus principais aplicativos, que reúnem bilhões de usuários. A ideia foi ventilada após o negócio de anúncios da empresa ser severamente afetada pelas mudanças de rastreamento de publicidade da Apple no iOS, além da retração nos gastos com anúncios digitais.
O vice-presidente de monetização da Meta, John Hegeman, disse em entrevista à The Verge, que a empresa ainda está comprometida em expandir seus negócios de anúncios e que não tem planos de permitir que as pessoas paguem para desativar os anúncios em seus aplicativos, mas não detalhou os recursos pagos que estão sendo considerados.
A receita da Meta vem quase inteiramente de anúncios e, embora já tenha vários recursos pagos, a empresa não priorizou a cobrança dos usuários até agora, mas podem mudar num horizonte de tempo de cinco anos. "Acho que isso pode realmente mudar a agulha e fazer uma diferença bastante significativa", disse Hegeman.
Mesmo não tendo, por exemplo a possibilidade de pagar para não ter acesso a anúncios, a Meta já disponibiliza a possibilidade de pagar para ter acesso a alguns conteúdos no Facebook, Instagram e no WhatsApp.
No Facebook, os administradores de grupos já podem cobrar pelo acesso a conteúdos exclusivos, e "estrelas" virtuais que podem ser compradas para enviar aos criadores. Já no Instagram, anunciou recentemente que irá disponibilizar aos criadores a possibilidade de cobrar uma assinatura para acesso a conteúdo exclusivo. O WhatsApp cobra de certas empresas a capacidade de enviar mensagens a seus clientes.