Bombeiros estão no local
e confirmam a morte de uma pessoa.
Por ALEX RODRIGUES
e PEDRO IVO DE OLIVEIRA
da AGÊNCIA BRASIL,
Brasília/DF
![]() |
📷 Prédio que desabou em Fortaleza. (Foto: Reprodução / Google Maps / Direitos Reservados). |
Um prédio residencial de
sete andares localizado na Rua Tibúrcio Cavalcante, nº 24, no Bairro Dionísio
Torres, em Fortaleza, identificado como Condomínio Andréa, desabou na manhã de
hoje (15). O Corpo de Bombeiros está com várias equipes na área do desabamento,
inclusive com ambulâncias.
A prefeitura da capital
cearense informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que uma equipe da
Defesa Civil do município também está no local. A Defesa Civil do Ceará
confirmou à Agência
Brasil a morte de uma pessoa. Informações não oficiais
dão conta de que o porteiro do prédio conseguiu escapar.
Dona de um
estabelecimento comercial que funciona a cerca de 100 metros do local onde o
prédio desabou, Andrea Barbosa de Sousa disse à Agência Brasil que
o edifício era residencial e estava ocupado.
![]() |
📷 Localização do prédio que desabou em Fortaleza. (Foto: Reprodução / Google Earth®) |
“Só escutei um barulho muito grande. Foi tipo uma explosão. Eu saí correndo quando vi a nuvem de poeira chegando até aqui, na loja. Saí na calçada e não vi quase nada, só algumas pessoas correndo em meio à nuvem de poeira”, afirmou a comerciante ao retornar para fechar a loja que havia abandonado e deixado aberta. “Os bombeiros estão interditando a rua, pedindo para os vizinhos saírem de casa e atendendo a algumas pessoas”, acrescentou Andrea.
Recepcionista de
uma pet shop que
funciona na mesma calçada do Edifício Andréa, Sávio Matheus Ferreira de Castro
Pinto afirmou que a queda do prédio foi precedida por um barulho que aumentou
gradativa e rapidamente, até culminar com um som semelhante ao de uma explosão.
“Achamos que se tratava de uma batida de carro. Só que o barulho foi aumentando
e aí veio a nuvem de poeira. Fechamos as portas e ficamos dentro da loja porque
demoramos a entender o que tinha acontecido. Não dava para ver nada, só alguns
destroços espalhados pela rua. Quando saímos na calçada já tinha muita gente
chorando. Um desespero”, relatou o recepcionista à Agência Brasil. De
acordo com ele, “muita gente” morava no condomínio. “O próprio dono da pet shop conhecia um
morador”, acrescentou o recepcionista, relatando que o edifício “parecia muito
velho, a ponto de parecer estar abandonado”.