Comemorado no dia 15 de julho, o Dia do Homem tem ganhado cada vez mais relevância no Brasil como uma oportunidade de reforçar a importância dos cuidados com a saúde física, mental e emocional do público masculino. A data, criada em 1992 pela Ordem Nacional dos Escritores, vai além das homenagens e se propõe a ser um alerta: os homens ainda negligenciam, em grande parte, a prevenção e o autocuidado.
Segundo dados do IBGE, os homens vivem em média sete anos a menos que as mulheres no Brasil, e uma das principais causas é justamente a resistência em procurar atendimento médico ou realizar exames de rotina. Entre os maiores fatores de risco estão doenças cardiovasculares, câncer de próstata e acidentes, muitas vezes relacionados a comportamentos de risco e falta de acompanhamento preventivo.
O Dia do Homem surge como um convite à mudança de hábitos e mentalidades. É um momento para falar abertamente sobre temas como a masculinidade tóxica, que muitas vezes desencoraja atitudes simples de autocuidado, e também para estimular a procura por apoio psicológico, já que questões como ansiedade, depressão e estresse também afetam fortemente o universo masculino — embora ainda sejam subnotificadas.
A data também se soma ao Dia Internacional do Homem, celebrado em 19 de novembro, reconhecido mundialmente, inclusive pela ONU, com foco em temas como saúde masculina, igualdade de gênero, prevenção da violência e promoção de modelos positivos de masculinidade.
Mais do que uma data no calendário, o 15 de julho representa uma chamada à reflexão e à ação. Cuidar da saúde, buscar apoio quando necessário e manter vínculos saudáveis não são sinais de fraqueza, mas sim de maturidade e responsabilidade.