Recurso pode ser usado
por vítimas e por testemunhas.
Da AGÊNCIA BRASIL,
Brasília/DF
![]() |
📷 Twitter / Divulgação |
O Twitter lançou nesta
terça-feira (28), no Brasil, o recurso #ExisteAjuda com foco na prevenção e no
combate à violência contra a mulher. As informações para implementação da
ferramenta foram produzidas pelo Ministério da Mulher, da Família e dos
Direitos Humanos (MMFDH).
A ferramenta consiste em
uma notificação na área de busca da plataforma com links úteis para
pesquisas relacionadas ao tema. Os usuários serão direcionados para páginas com
informações sobre o Ligue 180, violência doméstica e familiar e sobre a rede de
atendimento a mulheres em situação de violência e vulnerabilidade social e
econômica.
Ao escrever palavras e
termos relacionados a alguma forma a violência relacionada à mulher no campo de
busca do Twitter, o primeiro resultado a ser visualizado é uma notificação para
que a pessoas saiba que pode procurar ajuda. Além de mulheres em situação de
violência, o recurso pode ser utilizado por testemunhas e outras pessoas que
tomem conhecimento ou presenciem casos de violência contra a mulher.
Implementada com a
colaboração do MMFDH, no Brasil, a ferramenta é um projeto da área de Políticas
Públicas do Twitter em parceria com Twitter Women, grupo de funcionárias da
empresa.
Pandemia
A disseminação de
informações para o combate à violência contra a mulher se tornou ainda mais
importante durante a pandemia do novo coronavírus e o consequente isolamento
social para evitar a disseminação do vírus. Dados Ouvidoria Nacional de
Direitos Humanos (ONDH) apontam um aumento médio de 14,1% no número de
denúncias feitas ao Ligue 180 nos primeiros quatro meses de 2020 em relação ao
ano passado.
O total de registros foi
de 32,9 mil entre janeiro e abril de 2019 contra 37,5 mil no mesmo período
deste ano, com destaque para o mês de abril, que apresentou um aumento de 37,6%
no comparativo entre os dois anos.
Ligue 180
O Ligue 180 é
um serviço de utilidade pública para o enfrentamento à violência contra a
mulher. Além de receber denúncias de violações contra as mulheres, a central
encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento
dos processos.