Fim do mistério: divulgado o conteúdo da cápsula do tempo do Colégio Aristiliano Ramos

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Após o processo para tirar a umidade do pote de vidro, a FCL divulgou nesta quinta-feira (11), o seu conteúdo.

Por LD,
Lages/SC

📷 Pablo Gomes / ASCOM PML

O mistério acabou. Na tarde desta quinta-feira (11), a Fundação Cultural de Lages (FCL) divulgou o conteúdo do pote de vidro encontrado dentro de uma caixa após 83 anos enterrado no local onde ficava o Colégio Aristiliano Ramos – demolido em dezembro – no Centro de Lages, na Serra Catarinense.


Encontrado no último dia 20 de dezembro, a FCL juntamente com técnicos do Museu Thiago de Castro começaram uma operação de emergência para resgatar e recuperar o material encontrado. Um especialista veio a Lages nesta quinta-feira (11), e comunicou que o material deveria ser retirado do pote sob o risco de ele se deteriorar nos próximos dias, devido as mudanças da temperatura ambiente e também os muitos fungos dentro do pote, que estavam deteriorando o material muito rápido, mesmo com todas as medidas corretas adotadas pelo museu.

Mas e o que tinha no pote?

O mistério chegou ao fim, após a abertura do pote e a retirada do material, nele estavam três edições do jornal A Época e uma do Correio do Estado, todas impressas entre 1932 e 1934, inclusive com uma entrevista com o então deputado lageano Nereu Ramos; oito moedas, sendo a mais velha de 1731, quando Lages ainda nem havia sido fundada; e um convite para o lançamento da pedra fundamental do Edifício da Escola Normal – que posteriormente se tornaria o Colégio Aristiliano Ramos – assinado por Argeu Godinho Furtado, secretário-geral do município de Lages.

Próximos passos

A Fundação Cultural de Lages deverá seguir no processo de recuperação do material, sendo que o principal deles é a descoberta dos fungos que estão tomando conta dos materiais, principalmente dos jornais, e saber quais os procedimentos a se tomar para uma eventual exposição ao público.

Além disso, o processo de secagem dos jornais irá continuar, assim como o polimento das moedas para descobrir as demais datas estampadas nelas.


A FCL ainda não tem uma data definida e de que modo esse conteúdo será apresentado ao público, pois ele precisa ainda passar por todo o processo de recuperação de secagem e eliminação dos fungos. 
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