Messiah transportará público para o passado e vivenciará os tempos de Cristo com valores contemporâneos e intimistas

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A mistura entre as linguagens de cinema, teatro e música transforma o espetáculo diferentemente de tudo que já foi feito em Lages.

Por ASCOM PML,
em Lages/SC

📷 Divulgação

A
dramaturgia é um dos pilares de sustentação do Natal Felicidade e compacta passagens bíblicas da história de Jesus Cristo com linguagem simples e acessível aos espectadores. O espetáculo teatral denominado Messiah, que em hebraico quer dizer Messias, deverá ser uma das maiores constelações da edição 2017. Para os judeus, Messias significa redentor prometido por Deus para redimi-los, e à sociedade, estabelecendo uma nova ordem social de paz, de justiça e de liberdade. Para os cristãos, esse ser na pessoa de Jesus Cristo.

A estreia de Messiah será nesta sexta-feira (1º de dezembro), dia da abertura do Natal Felicidade, às 22h, no Parque Jonas Ramos (Tanque), com apresentações também nos dias 10, 16 e 22 às 21h30min, dia 17 às 21h, e dia 23 às 22h (sujeito a alterações). A abertura oficial do Natal Felicidade está marcada para este dia 1º, às 21h, no Parque Jonas Ramos (Tanque), com a entrega da Chave da Cidade pelo prefeito Antonio Ceron ao Papai Noel.

Em agosto, o renomado diretor de teatro, Neto Arruda, foi procurado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo para desenvolver um texto voltado ao Natal de Lages, com cenário no Parque Jonas Ramos. “E partindo destas informações, escrevi, levando em consideração a proposta de roteiro em que ator, cantor e imagem conduzam a história. Friso que será uma montagem de teatro livre moderna em que se pode mesclar uma série de linguagens, por exemplo, o som mecânico misturado ao som ao vivo”, justifica Neto.

A combinação entre as linguagens de cinema, teatro e música transforma o espetáculo, diferentemente de tudo que já foi feito em Lages. Uma montagem de artes cênicas dotada de atores, corais e música instrumental, além de cenários com águas sincronizadas, luzes, sons e efeitos. Para compor o grupo, Neto convidou cinco atores, e o diretor artístico do Natal Felicidade, Luiz Augusto de Medeiros (Maraca), acionou os cantores.

Os figurinos serão funcionais. Grandes mantos ficarão espalhados no palco onde os artistas mudam suas personagens e a plateia perceberá esta dinâmica, uma técnica tradicional do teatro. “Teatro é faz de contas, essa é a linha de trabalho. Jamais duvido da sabedoria da plateia”, argumenta o diretor.

Neto pontua as características peculiares desta apresentação. “Outro aspecto de extrema relevância é que não se trata de um Auto de Natal, mas sim um tema abrangente no que se refere à Bíblia e ao nosso conflito, o bem e o mal moram em nós. Mas o amor precisa vencer sempre.”

Enredo

Deus vem à Terra com uma roupa que não o define como Deus. Mistura-se figurinos dos mosqueteiros e figuras do Egito. Ele chega em um barco e é recebido por figuras angelicais cantoras, porém, há um personagem definido como o mal.  Este, por sua vez, interfere dizendo que a Terra está tomada por ele, em que o ódio é o rei e a guerra a rainha, e o amor há muito tempo deixou de existir neste lugar.

Neste momento começa uma batalha de coisas boas e coisas ruins proporcionadas pelo homem que habita a Terra. “Eu faço uma viagem pelo Velho Testamento e extraio episódios marcantes, como a criação do mundo, o dilúvio, a crucificação de Cristo, e Deus voltando ao céu no final da história. Tudo isto que cito serão imagens como um filme. Anjos cantores encenarão e irão ajudar a contar a história. O texto não é cronológico, o nascimento de Jesus, o Messiah, fica para o final da história”, explica Neto Arruda.


Entre as cenas estão as passagens mundialmente famosas, como a anunciação à Maria, pelo Anjo Gabriel, sobre sua missão, Maria em visita à prima Isabel com a boa notícia, presença de João Batista e no final, o nascimento do Messiah. “Esse personagem Deus, que vestia roupa convencional, se assume como Deus, passando a ideia de que fará o parto de Maria, uma cena linda. O mal se converte no final, em que deixamos uma mensagem forte da importância do perdão.”

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