O
projeto tem como objetivo eternizar a obra do cantor morto há dois anos após um
grave acidente na BR-153, em Goiás.
Por LAGES DIÁRIO,
em Lages/SC
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📷 Divulgação |
H
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á exatos dois anos morria em um grave acidente de carro, o cantor e compositor
sertanejo Cristiano Araújo, aos 29 anos, e em seu auge na carreira artística. A
namorada, Allana Moraes, de 19 anos, também morreu vítima do acidente. Como
forma de eternizar a obra do artista, um CD com músicas inéditas de Cristiano
Araújo deve ser lançado ainda neste ano.
O projeto deve conter 15
músicas inéditas, além de músicas com sucessos de outros cantores sertanejos
como Zezé di Camargo e Luciano, interpretadas na voz de Cristiano Araújo. Entre
as músicas que devem estar neste projeto e que já foi divulgada está a canção “Vai
Doer”. Já o restante do material é mantido sob sigilo.
Em entrevista ao G1 Goiás, o diretor de comunicação do projeto, Rafael Vanucci, o CD é uma forma de
deixar Cristiano ainda vivo no coração das pessoas. “O CD é uma forma de
eternizar a obra e continuar alimentando o carinho e o amor que ele deixou para
as pessoas. A gente pensa nisso mais como uma homenagem, por isso, tem o
momento e a hora certa para ser lançado”, disse Vanucci ao G1.
O
acidente
Na madrugada do dia 24 de
junho de 2015, por volta das 03h10, na cidade de Morrinhos, um grave acidente
envolvendo um a Range Rover tirou a vida de Allana Moraes e de Cristiano
Araújo, após o veículo sair da pista e capotar na BR-153, na cidade de
Morrinhos, em Goiás. No veículo ainda estavam, o motorista, Ronaldo Miranda, e
o empresário Victor Leonardo.
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📷 Carro em que Cristiano Araújo estava totalmente destruído. (Foto: Divulgação / PRF) |
O cantor chegou a ser
resgatado com vida e levado ao Hospital Municipal de Morrinhos e depois
transferido de helicóptero para Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), mas
não resistiu aos ferimentos e morreu no início da manhã.
O motorista foi indiciado
pela Polícia Civil de Goiás por duplo homicídio culposo, quando não há intenção
de matar, pela morte do casal. Dados recolhidos da “caixa preta” do veículo
apontaram que a velocidade do veículo cinco segundos antes do acidente era de
179 km/h, bem acima da velocidade permitida no local.
Já o Ministério Público
Estadual fez a denúncia do crime, que foi acatada pelo juiz Diego Custódio
Borges, da Comarca de Morrinhos, em setembro daquele ano. O processo ainda
tramita no Poder Judiciário.