O Cineclube Serra Elétrica terá dois finais de semana de exibições no mês de novembro. As sessões acontecerão na Cafeteria das Flores, no Centro, e serão seguidas de bate-papo com convidadas.
A primeira sessão do Serra Elétrica 2025 será no dia 8 de novembro (sábado), a partir das 18 horas. Serão exibidos os filmes “Nhandê” (Dir. Elisa Telles e Bege Muniz), “Status Manequim” (Dir. Sara Passabon) e “Moça” (Dir. Nahara Faissú).
O bate-papo será mediado pela jornalista, realizadora audiovisual e integrante do Coletivo Audiovisual Lageano (CAL), Núbia Garcia. As convidadas serão a psicóloga Ana Carolina Duarte Coelho e a professora de língua inglesa Patrícia Flach, que também integra o CAL.
A segunda sessão será realizada no dia 22 de novembro (sábado), a partir das 18 horas. Os filmes desta noite serão “Martírio” (Dir. Ángela Villa), “Pinga Fogo” (Dir. Vitória Mantovani), “Mãe” (Dir. Nathalia Tavares) e “Mucambo” (Dir. Juliana Oliveira e Ícaro Matheus).
A mediação do bate-papo ficará por conta da mestre em educação e integrante do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi/Uniplac) Nanci Alves da Rosa. Ela receberá a professora Thais Pedroso Bunn e a militante e educadora social irmã Irdes Lúcia Guadagnin.
Ao todo, serão exibidos sete filmes em novembro e o restante dos curtas selecionados chegará ao público na segunda etapa do cineclube 2025, que acontecerá em fevereiro de 2026.
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Sinopses e fichas técnicas
“Nhandê”. 13 minutos, 12 anos, Dir. Elisa Telles e Bege Muniz. Amazonas.
Sara, uma menina de 12 anos da Amazônia, auxilia sua avó Ivete, uma curandeira tradicional, em seu trabalho. Incentivada por sua melhor amiga Carla, ela começa a explorar novas conexões emocionais com outros jovens. No entanto, enquanto luta para navegar nessa nova fase de sua vida, visões sobrenaturais recorrentes de rituais indígenas começam a assombrar seus pensamentos, levando-a a um profundo despertar e a uma compreensão mais profunda de sua própria identidade.
“Status Manequim”. 23 minutos, 14 anos, Dir. Sara Passabon, Espírito Santo.
Em um futuro distópico, registros de um documentário inacabado sobre o programa Status Manequim são encontrados. Desenvolvido pela empresa suíça SID (Soul in Doll), o programa transforma mulheres em manequins na justificativa de reduzir os impactos ambientais dos seres humanos no meio ambiente. Enquanto acompanhamos uma influencer que irá passar pelo procedimento, descobrimos que um grupo de mulheres organizam a resistência na cidade.
“Moça”. 21 minutos, Livre, Dir. Nahara Faissú, São Paulo.
Quando Majú - a irmã mais velha de Marieta - completa 12 anos, começa a agir de maneira estranha. Enquanto a mãe parece não perceber, cabe à pequena Marieta tentar entender o que está acontecendo. O que ela vai descobrir é que crescer pode ser a mais misteriosa das transformações.
“Martírio”. 4 minutos, 12 anos, Dir. Ángela Villa, Espanha.
Lídia retorna de uma festa e tenta se livrar de um calendário com a imagem de uma virgem que a perturba. A imagem reaparece no banheiro, desencadeando nela um ato compulsivo de purificação física.
“Pinga Fogo”. 15 minutos, 12 anos, Dir. Vitória Mantovani, São Paulo.
Pinga Fogo é o Exu-Mirim que acompanha Jade em sua jornada de vida. Porém, ao se cansar das agressões constantes cometidas pelo marido de Jade, Pinga-Fogo decide intervir e revelar sua própria história.
“Mãe”. 22 minutos, 12 anos, Dir. Nathalia Tavares, Pernambuco.
Homens estão desaparecendo de um povoado, no sertão nordestino. Luís que vive apenas com sua mãe, suspeita que ela pode ter algum envolvimento com esses desaparecimentos. O limite com o sobrenatural é explorado nesse curta-metragem onde o abandono faz os personagens tomarem decisões irreversíveis.
“Mucambo”. 24 minutos, 14 anos, Dir. Juliana Oliveira e Ícaro Matheus, Bahia.
Em uma pequena casa ao pé do Mucambo, Tereza enfrenta a realização de uma antiga profecia no aniversário de 20 anos do filho mais velho.
Sobre o Cineclube
Idealizado por integrantes do Coletivo Audiovisual Lageano (CAL), o cineclube é um ponto de encontro entre realizadoras, pesquisadoras e o público interessado em narrativas que exploram o estranho, o simbólico e o imaginário.
O Serra Elétrica tem como missão estimular a circulação de produções independentes, fomentar o pensamento crítico e contribuir para a construção de um cenário audiovisual mais diverso, inclusivo e vibrante em Lages e região.
O Cineclube Serra Elétrica é realizado pelo CAL e Coração Delator Filmes através da Política Nacional Aldir Blanc, com recursos do Ministério da Cultura, através da Fundação Cultural de Lages.
Serviço:
- Sessão 1
Quando: 8 de novembro de 2025, às 18 horas
Onde: Cafeteria das Flores - Centro - Lages/SC
- Sessão 2
Quando: 22 de novembro de 2025, às 18 horas
Onde: Cafeteria das Flores - Centro - Lages/SC



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