A cidade de Joinville terminou a classificação geral com o 1º lugar; Lages ficou em 10º.
Foram seis dias de competição, integração e muita superação. O primeiro Parajasc realizado em Lages entrou para a história neste domingo (21), com a cerimônia de encerramento no CentroSerra. Mais de 2.500 atletas de 74 municípios catarinenses mostraram que o paradesporto vai muito além de medalhas: é inclusão, é cidadania, é transformação.
No quadro geral, Joinville levou o título, deixando Itajaí em segundo e Blumenau em terceiro. Já os donos da casa fecharam a participação em 10º lugar entre 74 cidades – posição que carrega mais simbolismo do que números, já que Lages também saiu do evento com outro grande feito: a assinatura do Protocolo de Intenções para criação da Política Municipal de Paradesporto.
O ato aconteceu justamente na data que marca o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência e reforça o compromisso da cidade em transformar o esporte em política pública permanente. O documento prevê a criação de um Comitê Gestor, um programa específico para o paradesporto e ações que garantam acesso real e duradouro para pessoas com deficiência no esporte lageano.
A prefeita Carmen Zanotto destacou o orgulho de Lages em ser palco dessa edição histórica:
— “O esporte é para todos. Esse protocolo simboliza um pacto da cidade com a cidadania, a igualdade e o reconhecimento dos nossos atletas com deficiência.”
Já o superintendente da Fundação Municipal de Esportes, Tyrone Machado, celebrou o momento como divisor de águas:
— “Com este protocolo, Lages dá um passo fundamental para estruturar políticas públicas permanentes e duradouras, capazes de ampliar ainda mais os resultados e o impacto positivo que o esporte traz para a vida de cada atleta e de suas famílias”
Com direito a recorde de participação, conquistas individuais emocionantes e uma promessa de legado para o futuro, o Parajasc 2025 encerrou sua passagem por Lages deixando claro: o paradesporto catarinense está cada vez mais forte, e a cidade se colocou de vez como referência na luta pela inclusão através do esporte.
*Com informações de Rafael Araldi, da PML