Por Maurício Santos
01/05/2025 — 12h07
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| Ayrton Senna é eterno. Arte: Lages Diário |
Nesta quinta-feira, 1º de maio, completam-se 31 anos desde que Ayrton Senna nos deixou. Foi em 1994, no trágico acidente durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, que o Brasil perdeu um de seus maiores ídolos — e não apenas no esporte. Senna era mais que um piloto: era símbolo de garra, emoção e orgulho nacional.
Este que escreve esse texto, nasceu no dia 11 de maio daquele ano, apenas dez dias depois da morte de Senna. Nunca vi uma corrida dele ao vivo, não acompanhei suas vitórias em tempo real, nem senti aquela emoção coletiva dos domingos pela manhã. Mesmo assim, sua presença sempre esteve por perto — nos vídeos, nas homenagens, nas histórias emocionadas que ouvi desde criança. Isso diz muito sobre o tamanho do seu legado.
Para quem viveu aquela época, Senna era mais do que um campeão. Ele era um alívio em meio às dificuldades, um orgulho para um país que sofria. E quando ele vencia, com o capacete amarelo e a bandeira brasileira nas mãos, parecia que todo o Brasil vencia junto.
Mas o legado de Senna não ficou apenas nas pistas. Desde sua morte, o Instituto Ayrton Senna tem transformado a vida de milhões de crianças e jovens por meio da educação — algo que ele acreditava profundamente em vida. Esse compromisso com um Brasil melhor continua até hoje, e é uma das formas mais bonitas de manter sua memória viva.
Mais de três décadas se passaram, mas o impacto de Ayrton Senna segue forte. Pilotos da nova geração, fãs de todas as idades e homenagens pelo mundo mostram que ele ainda inspira — não só como atleta, mas como ser humano.
Mesmo sem tê-lo visto correr, sei que Ayrton Senna foi — e continua sendo — um exemplo. De talento, de coragem e de amor pelo Brasil. Porque lendas como ele nunca morrem. Elas apenas aceleram eternamente em nossos corações.
