Corpo de Bombeiros alerta para risco de acidentes em áreas inundadas

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O Estado registrou, até o momento, seis óbitos ocasionados em decorrência das chuvas, sendo grande parte por afogamento em áreas alagadas. 

17/10/2023 — 20h55

Foto: Roberto Zacarias / Secom

Santa Catarina tem sido castigada nas últimas semanas com chuvas intensas que provocaram enchentes históricas em algumas cidades, como Taió e Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, e Blumenau, no Médio Vale, assim como em outras cidades de diversas partes do Estado, e mesmo agora quando a chuva diminui de intensidade, é importante salientar à população que os cuidados devem seguir, principalmente com regiões ainda alagadas ou próximas à áreas consideradas de risco para deslizamentos, por exemplo. 

É neste sentido que o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) orienta os moradores, especialmente os que vivem em áreas afetadas pelas chuvas dos últimos dias, que redobrem a atenção, já que todo o ambiente segue bem saturado, solo encharcado, rios cheios e o reservatórios das barragens com o nível de água ainda vertendo. 


"Não é porque o nível dos rios começa a baixar que as pessoas devem baixar a guarda. Temos ainda avisos e alertas de chuva, o que deve ocasionar o aumento do nível dos rios e as pessoas precisam se manter muito alertas nesse momento. Todo cuidado é pouco", destacou o comandante-geral do CBMSC, Coronel Fabiano de Souza. 

Na última nota hidrometeorológica conjunta emitida pela Defesa Civil estadual com a Epagri/Ciram, reforçou o alerta para o risco de alagamentos e, principalmente, para o risco de deslizamentos em praticamente todo o Estado segue muito alto. 

O último boletim da Defesa Civil sobre os eventos climáticos de outubro em Santa Catarina, aponta que houve o registro de seis mortes causadas em decorrência das fortes chuvas, seja por afogamento ao tentarem atravessar áreas alagadas ou foram mexer na fiação elétrica em locais inundados. 

"Não atravesse em pontes, não atravesse em áreas alagadas. Você não consegue ver onde está pisando e não dá para identificar a vazão dos rios e das águas. Proteja-se até que a situação volte ao normal. Espere a água baixar na sua região para poder voltar para casa em segurança", reforça o comandante. 

O momento segue sendo de muita atenção e cautela. O Governo do Estado, através das diversas secretarias, estão trabalhando para a elaboração de um plano de ação para auxiliar os municípios no trabalho de reconstrução. 

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