Ela ficou conhecida por papéis na novela 'Escrava Isaura' e no filme 'Orfeu Negro'.
15/08/2023 — 12h08
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| Foto: Edson Vara / Agência Pressphoto |
A atriz Léa Garcia, de 90 anos, morreu nesta terça-feira (15) em Gramado, cidade da Serra Gaúcha, onde seria homenageada com o troféu Oscarito, a mais tradicional honraria do Festival de Cinema de Gramado. A morte foi divulgada na conta oficial da atriz em uma rede social e que a causa da morte foi um infarto.
Ao longo da carreira, a atriz tinha mais de 100 produções, entre novelas, filmes, séries, minisséries e teatro, além de indicações e conquistas em diversos prêmios.
Trajetória
Com uma célebre trajetória nas artes, foi indicada ao prêmio de melhor interpretação feminina no Festival de Cannes em 1957 por sua atuação no filme "Orfeu Negro" que, em 1960, ganharia o Oscar de melhor filme estrangeiro, representando a França.
No teatro, uma das peças de destaque que fez no início de sua carreira foi "Orfeu da Conceição", de 1956, e escrita por Vinicius de Moraes.
Sua estreia na televisão foi no "Grande Teatro da TV Tupi", na década de 1950. Na mesma emissora, participou do programa "Vendem-se Terrenos no Céu", em 1963. Trabalhou ainda na TV Globo na década de 1970 quando integrou o elenco de "Assim na Terra como no Céu", de Dias Gomes, porém, o seu maior sucesso foi na novela "Escrava Isaura" (1976), um fenômeno de audiência no Brasil e no exterior.
Ao longo da carreira participou de diversas novelas como "A Viagem" (1994), "O Clone" (2002), ambas na Globo. Teve uma passagem pela Record TV onde participou da novela "Cidadão Brasileiro" (2006), "Luz do Sol" (2007), "A Lei e o Crime" (2009) e "A História de Ester" (2010).
Retornou à Globo em 2016 quando interpretou Mazé em um capítulo da novela "Êta Mundo Bom!", passando ainda por outras produções como "Sol Nascente" e "Mister Brau", ambas de 2017 e séries como "Sob Pressão", "Assédio", "Carcereiros" e "Arcanjo Renegado". Sua última aparição na TV foi na série "Independências" da TV Cultura, de 2022.
Já no cinema fez filmes como "Orfeu Negro" (1956), "As Filhas do Vento" (2005), "Trinta" (2014), "Vizinhos" (2019), "O Pai da Rita" e "Barba, Cabelo & Bigode", ambas de 2022.
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