Malévola,
Meu Malvado Favorito, Universidade Monstros e Frozen são alguns dos filmes
projetados com audiodescrição, legendas explicativas e janelas de libras.
Por ASCOM PML,
em Lages/SC
📷 Daniel Costa / ASCOM PML |
Existente desde 2015 e
com o apoio da Lei Federal Rounet,
que visa o incentivo à cultura, a ação do Festival de Cinema Acessível faz
parte do projeto Banrisul denominado “Veja, Ouça e Sinta” e já envolveu
inúmeras pessoas e cidades do Rio Grande do Sul. Organizado pela Universidade
Corporativa do Banrisul, em parceria com a empresa Som da Luz, depois de
Chapecó, na região Oeste de Santa Catarina, Lages foi o segundo município
catarinense contemplado com o Festival de Cinema Acessível.
O evento aconteceu na
tarde desta quinta-feira (19 de julho), no Centro Tecnológico da Universidade
do Planalto Catarinense (Uniplac), com o filme Malévola, voltado para o público
de crianças e adolescentes dos oito Centros de Referência de Assistência Social
(Cras’s) de Lages e também da comunidade em geral. Segundo o gerente da agência
do Banrisul em Lages, Allisson Silveira, assim que o projeto começou a ser
organizado, prontamente surgiram parcerias como as secretarias de Assistência
Social e Habitação e da Educação de Lages, Fundação Cultural de Lages (FCL),
Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, Uniplac, Associação dos Deficientes
Visuais do Planalto Serrano (Adevips), Associação Serrana dos Deficientes
Físicos (Asdf), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), entre
outras.
De acordo a diretora de
Proteção Social Básica da Secretaria de Assistência Social e Habitação de
Lages, Taciani Eloísa Fontana, “mesmo não havendo grande quantidade de
deficientes entre os usuários dos Cras’s, o convite para o firmamento da
parceria foi aceito de imediato como possibilidade de estimular a convivência
entre todos e também para trabalhar a temática a partir do que eles entenderam
da experiência”.
O instrutor de
acessibilidade do Banrisul, Rafael Martins dos Santos, nota que essa temática
precisa de abordagens estratégicas para mobilizar mais pessoas. Para ele, o
cinema é uma possibilidade porque abrange a parte sensorial e a comunicação,
por meio da audiodescrição, legendas explicativas e janelas de libras. “Essas
ações servem para se pensar acessibilidade e inclusão para os colaboradores e
clientes do próprio Banco. E também para observar como cada localidade reage,
com o intuito de resultar em iniciativas referentes ao assunto por parte das
associações, entidades, administração pública e privada de cada cidade”,
comenta Rafael.
Para a educadora da
Universidade Corporativa do Banrisul ,Marta Neves, a partir disso os processos
de trabalho e prestação de produtos e serviços são repensados. “Após a exibição
dos filmes são feitas rodas de conversa de acordo com as características de
cada região. Por exemplo, questões de acessibilidade, inclusão, gênero,
diversidade, imigração”, cita Marta.