Longa foi produzido pela empresa mineira Entre Filmes com produção da brasileira Renée Nader Messora e do português João Salaviza.
27/05/2023 — 18h12
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| Foto: Entre Filmes / Divulgação |
O longa brasileiro "A Flor do Buriti" (Entre Filmes) foi premiado na noite de ontem, sexta-feira (27) na categoria Prix D'esemble (melhor equipe) na mostra "Um Certo Olhar" (Un Certain Regard, na versão original) do Festival de Cannes 2023, na França.
Com a brasileira Renée Nader Messora e o português João Salaviza como produtores, o longa é uma produção da empresa mineira Entre Filmes, e estreou no último dia 23 de maio, e nele são abordados os últimos 80 anos de história dos Krahô, povo indígena que vive no norte do Tocantins, na divisa com os estados do Maranhã e Piauí. O longa retrata diferentes formas de resistência, como a luta pela terra, por maior liberdade, pela preservação de ritos ancestrais e da natureza das comunidades onde vivem. Dentre os destaques do filme está o massacre ocorrido em 1940, na qual estima-se, que pelo menos 26 pessoas do povo Krahô tenham sido executados por fazendeiros da região.
O prêmio principal da mostra foi para o longa "How to Have Sex", de Molly Manning Walker. O troféu Nova Voz foi para "Augere", de Baloji. "Goodbye Julia", de Mohamed Kordofani, venceu o prêmio Liberdade. "The Mother Of All Lies", de Asmae El Moudir, conquistou o prêmio de direção, e "Hounds", de Kamal Lazraq, foi agraciado pelo prêmio do júri.
Brasileiro na disputa do prêmio principal
Neste sábado, ocorre as disputas pelo maior prêmio: a Palma de Ouro, e o Brasil está concorrendo através do cineasta brasileiro Karim Aïnouz que concorre com o filme britânico "Firebrand" que conta no elenco com nomes como Jude Law ('Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore') e Alicia Vikander ('Tomb Raider: A Origem') e fala sobre a sexta e última esposa do rei Henrique VIII, na Inglaterra da dinastia Tudor, que tenta promover crenças protestantes radicais na nação.
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