Morre brasileira que caiu em trilha de vulcão na Indonésia após quatro dias de espera por resgate

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Juliana Marins, de 26 anos, caiu de uma trilha que fazia no Monte Rinjani, um vulcão ativo na Indonésia, na madrugada do último sábado (21) e aguardava o resgate desde então. 

24/06/2025 — 12:52

Foto: Reprodução / Instagram

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira (24), após sofrer uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão ativo localizado na ilha de Lombok, na Indonésia. O acidente ocorreu na madrugada do último sábado (21), mas as equipes de resgate só conseguiram alcançar o local onde ela estava quatro dias depois, devido às difíceis condições do terreno e às limitações climáticas da região.

A informação foi confirmada por um comunicado da família, divulgado em um perfil no Instagram criado especialmente para acompanhar o caso. “Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, diz a nota.

De acordo com a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarna), a operação de salvamento foi iniciada com atraso, pois os socorristas só foram informados sobre o acidente horas após a queda, quando um dos integrantes do grupo que acompanhava Juliana conseguiu descer até um posto de apoio. A caminhada, por si só, exigiu várias horas.

Nas primeiras tentativas de localização, drones com sensores térmicos sobrevoaram a área, mas não tiveram sucesso. Juliana só foi localizada na manhã de segunda-feira (23). Ainda segundo a Basarna, na ocasião, o corpo apresentava sinais de vida, mas a jovem permanecia imóvel, o que preocupava a equipe de resgate.

Na terça-feira, um helicóptero com um grupamento especial foi enviado à região. Apesar dos esforços, o acesso ao local do acidente — cerca de 500 metros abaixo da borda da cratera — era extremamente difícil, exigindo descida com cordas em terreno íngreme e instável, além da interferência de condições climáticas adversas.

O caso reacende o alerta para os riscos envolvidos em atividades de ecoturismo e montanhismo, especialmente em áreas de difícil acesso e com pouca estrutura de emergência.


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