A informação foi confirmada pela esposa do diretor, Anne-Marie Mieville.
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13/09/2022 — 12h47
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| Jean-Luc Godard. (Foto: Jean-Jacques Levy / AP) |
Um dos fundadores da Nouvelle Vague, um dos movimentos mais importantes do cinema mundial criado na década de 1950, o diretor Jean-Luc Godard, morreu nesta terça-feira (13) aos 91 anos, informou sua esposa, Anne-Marie Mieville, em um comunicado enviado à imprensa francesa. Ele teria recorrido ao suicídio assistido.
O aclamado diretor realizou ao longo dos 70 anos de carreira, mais de 40 longas-metragens, além de curtas-metragens, documentários experimentais, ensaios cinematográficos e vídeos de música.
Ganhou destaque, através do movimento que ajudou a criar, que tinha como características os cortes bruscos, câmera em mãos e diálogos existenciais.
Carreira
O cineasta nasceu em Paris em 1930, de origem de uma família franco-suíça, filho de um médico e neto e um dos fundadores do banco francês Paribas, e iniciou sua carreira como crítico de cinema. Depois, passou a fazer documentários experimentais.
Destaques para "Acossado" (1960) e "O desprezo" (1963), mas também foi o responsável por outros longas como "Viver a Vida" (1962), "Alphaville" e "O Demônio das Onze Horas", ambos de 1965, "Week-End à Francesa" (1967), "Carmen" (1983), "Eu Vos Saúdo Maria" (1985) e "Adeus à Linguagem" (2014), este último lhe rendeu o prêmio do júri do Festival de Cannes.
Já no ano de 2018, concorreu a Palma de Ouro em Cannes com "Imagem e Palavra". Ao longo da carreira, ele colecionou diversos prêmios de Ursos em Berlim e Leões em Veneza, além de homenagens no Oscar, César e Cannes.
No início do ano passado, ele anunciou seus planos de se aposentar do cinema. "Estou finalizando a minha vida no cinema - sim, minha vida de cineasta - com mais dois roteiros. Depois disso direi: 'Adeus, cinema!'", disse.
*Com informações do g1 Pop e Arte
