Cresce número de medidas protetivas deferidas pela Justiça de Lages, na Serra catarinense
Em 2020, foram deferidas 37 medidas protetivas a lageanas.
Por TAINA BORGES da NCI/TJSC - SERRA E MEIO OESTE
Lages/SC
Juiz Alexandre Takashima. (Foto: Taina Borges / NCI-TJSC) |
O
ano atípico vivido em todo o mundo por conta da pandemia teve reflexos também
nos números de casos de violência doméstica em Lages. Durante o recesso
forense, entre 21 de dezembro e 6 de janeiro, a 2ª vara Criminal da comarca
local deferiu 37 medidas protetivas a lageanas. No mesmo período, entre os anos
de 2019 e 2020, a Justiça atendeu a 15 pedidos em caráter emergencial de
mulheres que buscavam não sofrer outras violências. O que também aumentou foram
as denúncias desses atos por vizinhos e parentes.
O juiz Alexandre Takaschima acredita que a única grande alteração foi a pandemia para justificar o aumento dos casos, considerando o distanciamento social. "Tem me chamado a atenção que muitos casos de violência doméstica estão sendo comunicados por terceiras pessoas e não pelas vítimas", destaca. Na semana passada, o magistrado deferiu as medidas protetivas de urgência solicitadas pela mãe em favor da filha adolescente, apesar da vítima tentar amenizar a violência doméstica praticada pelo namorado, que inclusive quebrou o celular dela por ciúme. "Essa comunicação da violência doméstica por terceiras pessoas tem auxiliado bastante para podermos identificar e atender essas mulheres que estão sofrendo violência física, moral, psicológica, patrimonial", reforça.
Todos que identificarem esse tipo de caso podem ajudar na prevenção e enfrentamento. "Temos uma rede de atendimento que pode ser acionada 24 horas por dia, 365 dias por ano. Em caso de estar acontecendo a violência, basta ligar para o 190, da polícia Militar, indicando o local em que a vítima e o agressor se encontram. Existe também a Central de Atendimento à Mulher pelo número 180, que é um serviço de utilidade pública gratuito e confidencial com a preservação do anonimato", garante o juiz.
A pandemia também fez parar os trabalhos com grupos de homens autores de violência doméstica. Takaschima pretende retomar em breve os encaminhamentos das atividades de reflexão com eles de forma presencial, seguindo os regramentos sanitários, ou por videoconferência.
O juiz Alexandre Takaschima acredita que a única grande alteração foi a pandemia para justificar o aumento dos casos, considerando o distanciamento social. "Tem me chamado a atenção que muitos casos de violência doméstica estão sendo comunicados por terceiras pessoas e não pelas vítimas", destaca. Na semana passada, o magistrado deferiu as medidas protetivas de urgência solicitadas pela mãe em favor da filha adolescente, apesar da vítima tentar amenizar a violência doméstica praticada pelo namorado, que inclusive quebrou o celular dela por ciúme. "Essa comunicação da violência doméstica por terceiras pessoas tem auxiliado bastante para podermos identificar e atender essas mulheres que estão sofrendo violência física, moral, psicológica, patrimonial", reforça.
Todos que identificarem esse tipo de caso podem ajudar na prevenção e enfrentamento. "Temos uma rede de atendimento que pode ser acionada 24 horas por dia, 365 dias por ano. Em caso de estar acontecendo a violência, basta ligar para o 190, da polícia Militar, indicando o local em que a vítima e o agressor se encontram. Existe também a Central de Atendimento à Mulher pelo número 180, que é um serviço de utilidade pública gratuito e confidencial com a preservação do anonimato", garante o juiz.
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