TIM, Claro e Telefônica (Vivo) fazem oferta por negócio móvel da Oi
Oi se encontra em
processo de recuperação judicial.
Por FELIPE PONTES da AGÊNCIA BRASIL,
Brasília/DF
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📷 Logos das quatro maiores operadoras de telefonia móvel do Brasil. (Foto: Divulgação) |
As empresas TIM, Claro e
Telefônica Brasil fizeram uma oferta conjunta para a compra do negócio móvel da
Oi, que se encontra em recuperação judicial.
A proposta foi confirmada
em fato relevante comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pelas
quatro maiores companhias que ofertam o serviço de telefonia celular no Brasil.
O valor do negócio não foi informado.
A oferta é vinculante, ou
seja, está sujeita a determinadas condições, inclusive a de garantir que TIM,
Claro e Telefônica tenham o direito, como primeiras proponentes (ou “stalking
horse”, no jargão do mercado), de cobrir outras propostas melhores, caso
surjam.
Em seu comunicado,
divulgado neste sábado (18), a Oi disse que a oferta confirma “o interesse do
mercado no seu negócio móvel”.
A empresa disse que
pretende focar sua atuação como provedora de infraestrutura de
telecomunicações, incluindo a massificação da fibra ótica e internet de alta
velocidade, e no fornecimento de soluções.
Fato relevante ao mercado
“No caso de aceitação da
proposta apresentada e na hipótese de concretização da operação, cada uma das
interessadas receberá uma parcela do negócio”, disseram as companhias em fato
relevante ao mercado.
A proposta de compra
inclui termos de autorização de uso de radiofrequência; base de clientes do
Serviço Móvel Pessoal; direito de uso de espaço em imóveis e torres; elementos
de rede móvel de acesso ou de núcleo; e sistemas/plataformas. Os chamados ativos
móveis já haviam sido descritos pela Oi em junho.
Do ponto de vista dos
clientes, “a transação promoverá ganhos na experiência de uso e melhoria na
qualidade do serviço prestado, além da possibilidade de lançamento de produtos
e ofertas”, disse a TIM.
Em mensagens similares,
Telefônica Brasil e Claro também disseram esperar que o negócio proporcione
“maior crescimento, geração de eficiências operacionais e melhorias na
qualidade do serviço”.
A Oi entrou em
recuperação judicial em 2016, quando acumulava uma dívida superior a R$ 64
bilhões. O processo é supervisionado pela Justiça do Rio de Janeiro.
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