Manifestações pró e contra governo são registradas neste domingo (7)
Grupos saíram às ruas em
várias cidades do país.
Por MARCELO
BRANDÃO* da AGÊNCIA BRASIL,
Brasília/DF
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📷 Adriano Machado / Reuters |
Em Brasília, as manifestações foram realizadas hoje (7) na Esplanada dos Ministérios, que se dividiu em duas nesta manhã. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) se posicionou no gramado central e manteve manifestantes contra o governo do lado esquerdo, onde fica o Ministério da Justiça, e grupos a favor do presidente Jair Bolsonaro no lado direito, onde fica o Itamaraty.
O
ato contrário ao governo do presidente Jair Bolsonaro reuniu mais
pessoas. Ao longo da última semana, em diferentes ocasiões, o presidente pediu a seus apoiadores que não saíssem às ruas hoje
para evitar cofrontos com grupos contrários.
Na Esplanada dos
Ministério, pouco depois das 9h, um grande grupo caminhou até o Ministério da
Justiça, onde havia uma barreira policial impedindo o avanço além daquele
ponto. A manifestação unificou pautas como o combate ao racismo, ao fascismo e
contrários ao governo federal. Os manifestantes usavam máscaras, item de uso
obrigatório no Distrito Federal, em virtude da epidemia de covid-19.
Esse grupo ficou na
Esplanada por pouco tempo. Às 11h, ele já caminhava de volta, se afastando do
Congresso Nacional em direção à Biblioteca Nacional, onde começou a
dispersão. O protesto foi pacífico.
Do lado favorável ao
governo, o público saiu às ruas vestido de verde e amarelo. Os
manifestantes tiveram acesso à Praça dos Três Poderes, local que tem
concentrado apoiadores do presidente aos domingos.
O ministro do Gabinete de
Segurança Institucional, General Augusto Heleno, esteve presente na Esplanada,
acompanhando a movimentação e cumprimentando policiais que faziam a segurança
da área.
A Polícia Militar
informou que não houve registro de ocorrência durante a manifestação e ninguém
foi detido. Além disso, a PMDF informou que não faz estimativa de público.
Rio de Janeiro
Na parte da manhã, um
grupo de manifestantes a favor do presidente Jair Bolsonaro fez uma caminhada
na Praia de Copacabana, na zona sul do Rio. Os manifestantes, muitos
vestidos com as cores da bandeira do Brasil, percorreram um trecho do calçadão no
final da manhã e carregaram uma faixa intitulada Marcha da Família pró
Bolsonaro com Deus, que defendia também "intervenção popular com o
Executivo".
Um grupo de manifestantes
contrários a Bolsonaro também esteve no calçadão, com uma faixa contra
integrantes do governo e outra relembrando a vereadora Marielle Franco,
assassinada em março de 2018.
Manifestantes contrários
ao governo ltambém participaram da segunda marcha Vidas Negras Importam, que
foi realizada na tarde de hoje no centro do Rio. O protesto percorreu a Avenida
Presidente Vargas e teve como principais bandeiras o combate ao racismo e à
violência policial, relembrando pessoas negras que morreram no contexto de
ações policiais, como o adolescente João Pedro, assassinado em casa no dia 17
de maio, em São Gonçalo, e a menina Agatha Félix, baleada e morta em setembro
do ano passado, no Complexo do Alemão.
São Paulo
Os manifestantes contra o
governo se reuniram no Largo da Batata, zona oeste paulistana, no ato Mais
Democracia – antifascista e antirracista. Lideres do movimento discursaram em
um carro de som. Os participantes gritaram palavras de ordem contra o racismo,
contra o fascismo e contra o presidente Jair Bolsonaro. A Avenida Faria Lima
chegou a ter um dos lados da via interrompidos para o fluxo de
carros.
O ato havia sido
inicialmente convocado para acontecer na Avenida Paulista. Porém, uma decisão
determinou que protestos antagônicos não deveriam acontecer no mesmo local. Na
semana passada, houve confusão entre participantes de manifestações pró e
contra o governo. A Polícia Militar interviu, lançando bombas de gás contra os
manifestantes.
Hoje na Avenida Paulista,
em frente a sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), um
grupo de apoiadores do presidente Bolsonaro se reuniu com bandeiras do Brasil e
cartazes.
Desde o final da manhã, a
Polícia Militar esteve presente na região da Paulista com unidades da
cavalaria, viaturas e bloqueios para revistar as pessoas que saíam das estações
do metrô. Segundo a Secretaria de Estado Segurança Pública de São Paulo, o
patrulhamento buscava garantir a segurança da população e proteger o
patrimônio. A corporação usou drones para monitorar tanto o Largo da Batata,
como a Paulista. Algumas imagens foram disponibilizadas nas redes sociais da PM.
Apesar da determinação de
que os atos acontecessem em lugares distintos, um grupo contra o presidente
também se reuniu em uma das extremidades da Avenida Paulista, na Praça do
Ciclista. Um cordão de policiais militares com escudos, entretanto, não permitiu
que o grupo avançasse na via e o protesto permaneceu a mais de um quilômetro de
distância dos apoiadores do presidente.
*Colaboraram Vinícius
Lisboa e Daniel Mello
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