Cartórios registram aumento nas mortes por doenças cardiovasculares
Doenças cardiovasculares
são as que mais matam no Brasil e no mundo.
Por ANA CRISTINA CAMPOS da AGÊNCIA BRASIL,
Rio de Janeiro/RJ
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📷 Tomaz Silva / Agência Brasil |
Os cartórios de registro
civil registraram aumento de 31% no número de mortes por doenças
cardiovasculares entre 16 de março, quando os estados começaram a decretar a
quarentena por causa da pandemia da covid-19, a 31 de maio, em comparação com o
mesmo período de 2019.
Os dados fazem parte
do novo módulo do Portal da Transparência, lançado hoje (26), que
reúne os óbitos por doenças cardíacas. O módulo foi desenvolvido pela
Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) em
parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
Porém, o levantamento da
SBC mostra que os óbitos por infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC)
registraram queda de 14% e 5% respectivamente, no período analisado, o que, na
avaliação do presidente da entidade, Marcelo Queiroga, pode estar diretamente
relacionado ao aumento do número de mortes em domicílio e à dificuldade do
diagnóstico exato.
“A forte correlação
positiva entre o aumento de mortes cardiovasculares por causas inespecíficas e
domiciliares corrobora essas explicações, pois pode sugerir que pelo menos
algumas das mortes por infarto e AVC ocorreram em casa, impedindo o diagnóstico
correto”, disse Queiroga.
O presidente da Sociedade
Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, Ricardo Costa,
lembra que as doenças cardiovasculares, que são as que mais matam no Brasil e
no mundo, continuam acontecendo. “Estamos vivendo situação preocupante. A
mortalidade pode estar sendo aumentada pelo não tratamento ou pelo tratamento
muito retardado, pela não procura dos indivíduos infartados por um atendimento
da maneira adequada”.
Segundo Costa, na segunda
quinzena de março, quando as medidas de isolamento social foram implantadas de
maneira mais ampla, foi observada uma redução em torno de 50% na realização de
procedimentos de emergência como a angioplastia.
“Nas primeiras semanas de
abril, observamos uma redução em torno de 70%. A principal hipótese é que
pacientes mesmo com sintomas de infarto estavam deixando de procurar
atendimento médico de emergência por conta do receio de serem contaminados pelo
novo coronavírus”, disse Costa, destacando que muitos pacientes acabavam
morrendo em casa ou chegavam com um quadro cardíaco grave no atendimento.
O presidente da SBC
alerta para a necessidade de as pessoas buscarem atendimento médico para outras
doenças que não apenas a covid-19. “Assim, é necessário realizar campanhas
públicas para conscientizar sobre a importância do cuidado cardiovascular, mesmo
durante esse período desafiador. É de notar que os efeitos deletérios sobre
eventos cardiovasculares podem durar mais que a própria pandemia, pois as
prevenções primárias e secundárias estão sendo adiadas nesse contexto”, disse
Queiroga.
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