Santa Catarina comemora 13 anos como área livre de febre aftosa sem vacinação
Na última década, os
catarinenses se tornaram os maiores produtores de suínos do Brasil, o segundo
maior produtor de aves e o quarto maior produtor de leite – com acesso aos
mercados mais exigentes e competitivos do mundo.
Da ANA CERON da ASCOM
DA SECRETARIA DE ESTADO
DA AGRICULTURA, DA PESCA
E DO DESENVOLVIMENTO RURAL,
Florianópolis/SC
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📷 Cristiano Estrela / SECOM |
Santa Catarina completa
13 anos do reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem
vacinação. Em 25 de maio de 2007, o estado recebeu o certificado da Organização
Mundial de Saúde Animal (OIE) e desde então se mantém como referência em saúde
animal e defesa agropecuária. Na última década, os catarinenses se tornaram os
maiores produtores de suínos do Brasil, o segundo maior produtor de aves e o
quarto maior produtor de leite – com acesso aos mercados mais exigentes e
competitivos do mundo.
"Em maio celebramos
uma conquista muito importante para o agronegócio de Santa Catarina, em
especial a produção de proteína animal. Nós estamos comemorando 13 anos da
obtenção do nosso certificado, junto à OIE, como área livre de febre aftosa sem
vacinação. Esse é um status sanitário diferenciado, que coloca Santa Catarina
em posição de destaque no mercado mundial, dando acesso a mercados mais nobres.
É importante ressaltar que tudo isso foi construído desde a década de 60,
envolvendo todo o setor, desde produtores, iniciativa privada, técnicos e
Governo do Estado. Esse reconhecimento traz também muita responsabilidade e
contamos com o apoio de todos os catarinenses para que cumpram seu papel de
zelar pela sanidade animal de Santa Catarina", destaca o secretário de
Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural em exercício,
Ricardo Miotto.
A certificação da OIE é o
maior status sanitário que um estado ou país pode alcançar e demonstra ao
mundo, principalmente aos mercados internacionais, que cumpre todos os
requisitos técnicos e que consegue comprovar a saúde de seu rebanho. A febre
aftosa é uma das doenças com maior risco sanitário e econômico, por isso alguns
países só compram carnes de áreas livres da doença sem vacinação, onde
comprovadamente não existe a circulação do vírus e, consequentemente, o
controle sanitário é maior.
Ser livre de febre aftosa
sem vacinação exigiu grandes esforços do setor produtivo e do Governo do
Estado. "Santa Catarina, em razão de um sério e perseverante trabalho dos
produtores rurais, das agroindústrias e do governo catarinense, criou, manteve
e aperfeiçoou um notável sistema de defesa e vigilância sanitária animal que,
hoje, é um paradigma nacional com reconhecimento internacional. Santa Catarina
tornou-se uma ilha de sanidade em todo o país porque opera um avançado e
competente sistema de vigilância, fiscalização e controle sanitário que
monitora todas as fases da produção pecuária. Esse sistema foi estruturado
arduamente e exigiu sacrifícios, investimentos, estudos e pesquisas da
sociedade, tornando-se, portanto, um patrimônio dos catarinenses, dos
produtores rurais e das agroindústrias", destaca o presidente da Federação
da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino
Pedrozo.
27 anos sem um foco da
doença
O último foco de febre aftosa em Santa Catarina ocorreu em 1993 e a partir de 2000 foi suspensa a vacinação contra a doença. Em 25 de maio de 2007 representantes do Governo do Estado compareceram à Assembleia Mundial da OIE, onde receberam o certificado que fez do estado a única zona livre de febre aftosa sem vacinação do Brasil.
A presidente da Companhia
Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Luciane
Surdi, explica que o status sanitário diferenciado logo se transformou em
vantagem competitiva para o agronegócio catarinense. "A certificação
internacional contribuiu para que Santa Catarina se tornasse o maior exportador
de carne suína e o segundo maior exportador de carne de frango do país,
alcançando os mercados mais exigentes do mundo. Uma conquista que devemos a
toda equipe técnica da Cidasc, ao setor produtivo, ao Governo do Estado e,
principalmente, ao produtor rural".
SC se torna o maior
exportador de carne suína do Brasil
A partir de 2007, Santa Catarina se consolidou como o maior produtor e exportador de carne suína do Brasil. Em 2006, um ano antes da certificação internacional, Santa Catarina exportava 184 mil toneladas de carne suína, faturando US$ 310 milhões. Em 2019, esse número saltou para 461,6 mil toneladas e trouxe US$ 867,5 milhões para o estado, um aumento de mais de 150% na quantidade e de 179% na arrecadação.
Com o reconhecimento da
OIE, Santa Catarina teve acesso a grandes compradores de carnes como China,
Hong Kong, Estados Unidos e Coreia do Sul. Hoje, as carnes suína e de frango
produzidas no estado são vendidas em mais de 150 países.
Manutenção do status sanitário
Para manter o status sanitário diferenciado, os esforços são imensos. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) mantém 63 barreiras sanitárias fixas nas divisas com Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina que controlam a entrada e a saída de animais e produtos agropecuários. Além do controle do trânsito de animais e produtos de origem animal nas fronteiras, em Santa Catarina todos os bovinos e bubalinos são identificados e rastreados.
Em Santa Catarina não é
permitida a entrada de bovinos provenientes de outros estados. Para que os
produtores tragam ovinos, caprinos e suínos criados fora de Santa Catarina é
necessário que os animais passem por quarentena tanto na origem quanto no
destino e que façam testes para a febre aftosa, exceto quando destinados a
abatedouros sob inspeção para abate imediato.
O Governo do Estado
mantém ainda um sistema permanente de vigilância para demonstrar a ausência do
vírus de febre aftosa em Santa Catarina. Continuamente, a Cidasc realiza
inspeções clínicas nos rebanhos, além de dispor de uma estrutura de alerta para
a investigação de qualquer suspeita que venha a ser notificada pelos produtores
ou por qualquer cidadão. A iniciativa privada também é uma grande parceira
nesse processo, por meio do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária
(Icasa).
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