PMSC usa tecnologia que mostra percentual da população em isolamento da população
Em 18 de março, primeiro
dia de validade do decreto estadual, 62% das pessoas dessas áreas monitoras não
tiveram grandes movimentações.
Por MARCELO
PASSAMAI da ASSESSORIA
DA POLÍCIA MILITAR,
Florianópolis/SC
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📷 PMSC / Divulgação |
Com dados de localização,
coletados dos celulares, a Polícia Militar de Santa Catarina acompanha o número
de catarinenses em isolamento, desde o início das medidas restritivas em combate ao novo coronavírus.
Em 18 de março, primeiro dia de validade do decreto estadual, 62% das pessoas
dessas áreas monitoras não tiveram grandes movimentações.
A última semana registrou
64,6% da população que adotou o distanciamento social, estratégia recomendada
pelo Ministério da Saúde.
O comandante-geral da
Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Carlos Alberto de Araújo Gomes
Júnior, afirmou que, em Santa Catarina, na medida em que o tempo foi avançando,
apesar da flexibilização das medidas adotadas e mudanças nas regras de alguns
setores para voltarem a funcionar de forma gradual, a população se manteve em
casa. “Tivemos uma redução da imobilidade, daqueles que estavam em isolamento,
de aproximadamente 6% apenas”.
Para ele, isso significa
que a educação e a orientação vão substituindo a fiscalização e a normatização.
“Nós estamos conseguindo manter padrões aceitáveis de isolamento social na
maior parte de Santa Catarina.”
Segurança de dados
O monitoramento do grau
de isolamento social, usando uma tecnologia que mapeia a localização de mais de
um milhão e meio de celulares de Santa Catarina e que mede quantas pessoas se
deslocam nesse período, do seu endereço original por mais de três horas,
integram a base de dados da In Loco. A empresa fornece um sistema de
geolocalização presente em aplicativos instalados em cerca de 60 milhões de
celulares no país. A companhia destaca que não há envio de dados individuais e
que as informações serão apagadas após o fim da pandemia. Os governos têm
acesso aos mapas (com a localização) e recebem estatísticas. Não é possível
identificar os usuários.
Em Santa Catarina, os
dados são analisados em conjunto com outras ferramentas de tecnologia que já
estavam à disposição. “Na instância estratégica, estamos usando essa informação
para formar opinião sobre a maior ou menor restrição de atividades econômicas
com base no acompanhamento do grau de isolamento. No nível operacional, estamos
fazendo uma experiência de direcionar ações de patrulha para locais que
apresentam baixo grau de isolamento social”, explicou o coronel Araújo Gomes.
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