Covid-19: Brasil tem 553 mortes e 12 mil casos confirmados
Número de mortes é 13%
maior que o anunciado ontem (486).
Por JONAS VALENTE
da AGÊNCIA BRASIL,
Brasília/DF
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📷 Marcello Casal Jr. / Agência Brasil |
O Brasil chegou a 553
mortes em razão da pandemia do novo coronavírus, segundo atualização
divulgada hoje (6) pelo Ministério da Saúde. O número representa um
aumento de 13% em relação a ontem (5), quando foram registrados 486
óbitos.
São Paulo segue como
epicentro da pandemia com mais da metade das mortes de todo o país (304). O
estado é seguido por Rio de Janeiro (71), Pernambuco (30), Ceará (29)
e Amazonas (19).
Além disso, foram
registradas mortes no Paraná (11), Distrito Federal (10), Santa Catarina (10),
Minas Gerais (nove), Rio Grande do Norte (sete), Rio Grande do Sul (sete),
Espírito Santo (seis), Goiás (cinco), Paraíba (quatro), Sergipe (quatro), Piauí
(quatro), Pará (três), Maranhão (duas), Alagoas (duas), Rondônia (uma), Roraima
(uma), Mato Grosso (uma) e Mato Grosso do Sul (uma).
Já o número de casos
passou a casa dos 12 mil (12.056). O número marca um crescimento de 8% em
relação a ontem, quando o balanço do Ministério da Saúde marcou 11.130. A
taxa de letalidade do país ficou em 4,4%.
No balanço de hoje, foram
67 novas mortes, índice menor do que em dias anteriores. Contudo, o ritmo
avança. Há uma semana (30/3), o número de mortes estava em 159. No período, a
elevação do total foi de 350%. Já os casos confirmados somavam 4.579 há sete
dias, o que representou um avanço de 263% até o resultado de hoje, que tem
12.056 casos.
Já o número de novos
casos confirmados foi de 926, menor do que em outros dias da semana passada. O
secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de
Oliveira, destacou o ritmo de avanço da pandemia no país.
“O Brasil levou 17 dias
para atingir 100 casos, outros sete dias para atingir 1000 e outros 14 dias
para chegar a 12 mil”, relatou.
Na comparação entre
estados, o ministério utiliza o indicador de incidência por 100.000 habitantes.
A média nacional está em 5,7. Acima dela e que demandam uma atenção maior estão
São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Ceará e Distrito Federal. Próximo da
média, mas que implica atenção, estão Rio Grande do Norte e Roraima. O restante
dos estados estão abaixo da média de incidência.
Já na comparação entre
países, o secretário do Ministério da Saúde disse que o Brasil está em 15º
lugar em número de casos confirmados, em 13º em número de óbitos e em oitavo em
taxa de letalidade (a média global é de 5,1%).
No tocante ao perfil das
mortes, 58% eram homens e 42% eram mulheres. No recorte por idade, 81% tinham
acima de 60 anos. Na semana passada, esse percentual era de 90%. Já sobre as
complicações associadas ao óbito, 237 tinham cardiopatia, 169 possuíam
diabetes, 57 apresentavam alguma pneumopatia e 39 experimentavam alguma
condição neurológica. As hospitalizações atingiram 2.424.
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