“Nem atingimos o pico, nem ultrapassamos”, diz chefe do Instituto Superior de Saúde da Itália
País é o que mais
registrou mortes pelo novo coronavírus (Covid-19) com mais de 9 mil mortos.
Por LD*,
Lages/SC
![]() |
📷 Yara Nardi / Reuters |
A Itália vive nas últimas
semanas um verdadeiro colapso no seu sistema de saúde por conta do novo
coronavírus (Covid-19) que conta com mais de 86 mil casos confirmados da doença
e que já vitimou mais de 9 mil pessoas, sendo 919 nas últimas 24 horas.
saiba mais
Mas a situação no país
não deve melhorar ainda nos próximos dias, pelo menos é o que garante o chefe
do Instituto Superior de Saúde do país, Silvio Brusaferro, que afirmou que as
infecções na Itália ainda não atingiram seu pico. “Nem atingimos o pico, nem
ultrapassamos”, disse Brusaferro, em entrevista coletiva.
No entanto, ele afirmou
que há “sinais de desaceleração”, no número de pessoas infectadas, sugerindo
que o pico não pode estar muito longe, após o qual novos casos devem mostrar
uma tendência visível de queda.
Brusaferro salienta que
para a queda ser visível e contínua, os italianos deverão continuar respeitando
as restrições impostas pelo governo. “Quando a queda começar, se vai ser
acentuada, depende do nosso comportamento”.
Itália aumenta período de
fechamento das escolas
A ministra da Educação da
Itália, Lucia Azzolina, disse nesta sexta-feira (27) que as escolas do país vão
permanecer em isolamento, ou seja, continuarão fechadas até o daí 3 de abril
devido ao surto de coronavírus.
“Nosso objetivo é
garantir que os estudantes retornem à escola somente quando tivermos certeza de
que é seguro, a saúde é a prioridade”, disse a ministra em entrevista à TV
estatal RAI.
As escolas e
universidades do país estão fechadas desde o dia 5 de março, como parte de uma
quarentena para conter a propagação do novo coronavírus (Covid-19), que já matou
mais de 9 mil pessoas somente na Itália e que ainda conta com mais de 86 mil
casos confirmados.
*Com informações de agências internacionais
Comentários
Postar um comentário