Operação Luz na Infância 6: Polícia Civil prende nove pessoas em flagrante em SC
As prisões ocorreram em Florianópolis,
Criciúma, Joinville, Blumenau, Balneário Camboriú, Itapiranga e Lages.
Por DIOGO VARGAS da
POLÍCIA CIVIL
Florianópolis/SC
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📷 Polícia Civil / Divulgação |
Os mandados de busca e
apreensão foram cumpridos em Florianópolis, São José, Joinville, Blumenau,
Criciúma, Lages, Itapiranga, Imbituba e Balneário Camboriú. O Instituto Geral
de Perícias (IGP) também participou da ação ao lado dos policiais civis para
realizar a perícia nos equipamentos de informática.
Já as prisões em
flagrante foram em Florianópolis e Criciúma, duas em cada município, e em
Joinville, Blumenau, Balneário Camboriú, Itapiranga e Lages, sendo uma prisão
em cada município. Em Criciúma, um dos alvos também tinha mandado de prisão
ativo por outra investigação.
O presidente do Colegiado
Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial e Delegado Geral da Polícia
Civil, Paulo Koerich, acompanhou a Operação em Brasília, da sala do Centro
Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), do Ministério da Justiça e
Segurança Pública. Em Florianópolis, foi realizada pela manhã uma entrevista
coletiva. A Operação se encerrou ainda pela manhã.
“A Polícia Civil de Santa
Catarina reforça o seu importante papel no combate a este tipo de crime
realizando mais uma operação Luz na Infância no estado, que resultou em nove
prisões em flagrante. As investigações prosseguirão”, afirmou a delegada-geral
adjunta, Ester Coelho, salientando ainda o serviço do disque denúncia (181 ou
WhatsApp 48-98844-0011) da instituição.
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📷 Polícia Civil / Divulgação |
O delegado da 6ª
Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso da Capital
(DPCAMI), Gustavo Kremer, destacou o trabalho de investigação e monitoramento
virtual feito pela Polícia Civil de SC, com tecnologia idêntica aos meios de
apuração das polícias referências pelo mundo. “A Polícia Civil está atenta a
este crime virtual e, com as nossas ferramentas de investigação, chegamos aos
alvos”, ressaltou.
No Brasil, a pena para
quem armazena esse tipo de conteúdo varia de um a quatro anos de prisão, de
três a seis anos pelo compartilhamento e de quatro a oito anos de prisão pela
produção de conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.
Sobre a operação
A Operação Luz na
Infância 6 conta com a colaboração da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil,
por meio da Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega em Brasília (US
Immigration and Customs Enforcement-ICE), oferecendo cursos, compartilhamento
de boas práticas e capacitações que subsidiaram as cinco fases da
operação.
Participaram da
entrevista coletiva em Florianópolis a delegada-geral adjunta, Ester Coelho, o
diretor de Inteligência, delegado Alfeu Orben e o delegado da 6ª DP/DPCAMI da
Capital, Gustavo Kremer, o diretor do Instituto de Criminalística do Instituto
Geral de Perícias (IGP), Thiago Petry, e o perito Wilson Leite.
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