Papa Francisco pede diálogo e autocontrole
Também pelo Twitter, o
líder da Igreja Católica pediu paz.
Por AGÊNCIA BRASIL,
Brasília/DF
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📷 Getty Images |
Sem citar o conflito no
Oriente Médio, o Papa Francisco disse durante a Oração de Angelus deste domingo
(5) que “em tantas partes do mundo sente-se o terrível ar de tensões. A guerra
traz sempre morte e destruição. Chamo todas as partes a manter acesa a chama do
diálogo e do autocontrole e de esconjurar a sombra da inimizade. Rezemos em
silêncio pedindo esta graça”.
No sábado (4), pelo
Twitter, o líder da Igreja Católica pediu paz.
Desde que o Departamento
de Defesa dos EUA divulgou uma declaração na quinta-feira (2) informando que
"sob o comando do presidente, as forças armadas dos EUA agiram
defencivamente de forma decisiva, matando Qassem Soleimani para proteger os indivíduos americanos no
exterior", os líderes mundiais estão sob tensão.
Devemos acreditar que o outro tem a nossa mesma necessidade de paz. Não se obtém a paz se não se espera por ela. Peçamos ao Senhor o dom da paz!— Papa Francisco (@Pontifex_pt) January 4, 2020
A embaixada
norte-americana em Bagdá, atacada na terça-feira(31) por pró-iranianos, apelou
aos seus cidadãos que deixem o Iraque "imediatamente". O pedido foi
divulgado poucas horas depois do assassinato do general iraniano Qassem
Soleimani numa operação dos Estados Unidos.
O presidente americano
Donald Trump buscou justificar o ato. Em sua conta no Twitter, declarou que
Soleimani matou ou feriu “milhares de americanos por um período estendido de
tempo e planejava matar muito mais” e acusou-o de participar da morte de
manifestantes iranianos em seu país.
No Irã, o sentimento é de vingança - o presidente e os
Guardas da Revolução garantiram que o país e "outras nações livres da
região" vão vingar-se dos Estados Unidos. De acordo com a televisão
estatal iraniana, Irã deixará de limitar enriquecimento de urânio e
pretende afastar-se do acordo nuclear.
No Brasil, o Ministério
da Relações Exteriores disse na sexta-feira(3), por meio de nota, que o governo
brasileiro ao tomar conhecimento das ações conduzidas pelos Estados Unidos no
Iraque manifesta seu apoio "à luta contra o flagelo do terrorismo".
A nota diz ainda que o país está "pronto a participar de esforços
internacionais que contribuam para evitar uma escalada de conflitos neste
momento."
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