Celular de Bolsonaro foi alvo da ação de hackers, afirma ministério
O Ministério da Justiça e
Segurança Pública informou que a Polícia Federal comunicou que os aparelhos
celulares utilizados pelo presidente foram alvos de ataques pelo grupo que
fazem parte dos quatro suspeitos presos na última terça-feira (23).
Por ALEX RODRIGUES
da AGÊNCIA BRASIL,
Brasília/DF
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📷 Marcelo Camargo / Agência Brasil |
O telefone celular do
presidente da República, Jair Bolsonaro, foi alvo da ação do grupo suspeito de
invadir ao menos mil linhas telefônicas, incluindo a de várias autoridades
públicas, como o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
Em nota, o Ministério da
Justiça e Segurança Pública informou que a Polícia Federal (PF) comunicou que
aparelhos celulares utilizados pelo presidente foram alvos de ataques pelo
grupo de que fazem parte os quatro suspeitos presos nesta terça-feira (23).
De acordo com o
ministério, o fato está sendo tratado como uma questão de segurança nacional e
Bolsonaro foi imediatamente comunicado.
Na terça-feira, a PF deflagrou a chamada Operação Spoofing, que apura a
suspeita de crimes cibernéticos. Foram cumpridos quatro mandados de prisão
temporária e sete de busca e apreensão autorizados pelo juiz Vallisney de Souza
Oliveira, titular da 10ª Vara Federal de Brasília, que afirmou haver, nas
informações iniciais apresentadas pela PF, “fortes indícios de que os
investigados integram organização criminosa”.
O cumprimento dos
mandados resultou na prisão de Danilo Cristiano Marques, Gustavo Henrique Elias
Santos, Suelen Priscila de Oliveira e Walter Delgatti Neto. Ao pedir a detenção
dos quatro, a PF apresentou “um histórico de possíveis crimes” que os
investigados teriam praticado em conjunto” para “violar o sigilo telefônico de
diversas autoridades públicas brasileiras via invasão do aplicativo Telegram”.
Ao autorizar as prisões
temporárias, a realização de busca e apreensões em endereços ligados aos
investigados, bem como a quebra do sigilo fiscal e de comunicações e o bloqueio
de bens dos suspeitos, o juiz Vallisney de Souza Oliveira afirmou que as
prisões temporárias dos investigados pelo prazo de cinco dias são essenciais
para a obtenção de provas.
Ontem, a PF informou à imprensa que ao menos mil diferentes números
telefônicos podem ter sido alvo dos suspeitos de hackear o aplicativo
de mensagens Telegram do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro,
e de outras autoridades, entre elas o ministro da Economia, Paulo Guedes.
"Aparentemente, mil
números telefônicos diferentes foram alvo desse mesmo modus operandi dessa
quadrilha. Há possibilidade, ainda não temos uma identificação e nem começamos
a fazer isso, mas há possibilidade de um número muito grande de possíveis
vítimas desse mesmo tipo ataque que está sendo investigado agora", disse o
coordenador geral de Inteligência da PF, João Vianey Xavier Filho, explicando
que os números telefônicos supostamente atacados ainda serão identificados para
que os investigadores possam aferir a extensão exata dos ataques.
Ainda hoje, a PF deve
encaminhar um ofício para o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel) solicitando uma reunião para buscar formas de sanar as fragilidades
encontradas na investigação.
De acordo com a PF, a
investigação é conduzida desde o mês de abril, quando procuradores da Força
Tarefa da Lava Jato passaram a relatar algumas ligações recebidas em seus
aparelhos originadas do próprio número. Em junho, Moro e outras autoridades
informaram ocorrência semelhante.
Parte das conversas que o
ministro Sergio Moro manteve com procuradores da Força Tarefa Lava Jato quando
ainda era juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável por julgar as
denúncias apresentadas no âmbito da Lava Jato, foi repassada ao site de
notícias The Intercept Brasil, que decidiu tornar público as informações que
considera ser de interesse público. Segundo os sites, os arquivos foram entregues a jornalistas
do veículo por uma fonte anônima. A Constituição brasileira assegura aos
jornalistas o direito de não revelar suas fontes.
Ontem, pouco antes de seu
cliente, Gustavo Henrique Elias Santos, prestar depoimento, em Brasília,
o advogado Ariovaldo Moreira revelou a jornalistas que Santos confirmou ter
recebido de outro dos suspeitos presos, Walter Delgatti Neto, pelas redes
sociais, imagens de uma suposta mensagem enviada pelo então juiz federal Sergio
Moro a outras autoridades públicas.
“Segundo Gustavo, Walter
mostrou a ele algumas interceptações de uma autoridade há algum tempo. Essa
autoridade era o hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, mas
Gustavo negou qualquer envolvimento com a interceptação dessas mensagens. E,
inclusive, chegou a alertar Walter que aquilo lhe causaria problemas”, declarou
o advogado, acrescentando que Gustavo não se recorda da data exata em que
Walter lhe enviou cópia das mensagens.
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