Dicas de Verão: preste atenção nas bandeiras de sinalização nas praias
Além das tradicionais
verde, amarela e vermelha, a bandeira lilás também se faz presente no litoral
catarinense, confira o que cada uma significa.
Por
LD,
em Lages/SC

Se você pretende
pegar uma praia nesta temporada ou em qualquer outra época do ano, você deve
prestar atenção as bandeiras hasteadas nos postos de guarda-vidas e também em
alguns pontos das praias catarinenses, mas você realmente sabe o que cada uma
significa? Além das tradicionais verde, amarela e vermelha, você poderá encontrar pelo caminho a bandeira lilás.
Por isso o Lages Diário em mais uma #DicasDeVerão mostra o que cada
uma significa para você e sua família ficar informado sobre elas para curtir um verão sem incomodo e na maior tranquilidade.
Ao avistar essa
bandeira seja no posto de guarda-vidas do Corpo de Bombeiros ou ao longo da
orla, isso indica, que o banho nesta área é praticável, em condições moderadas,
a inexistência ou poucas formações de buracos, e correntes fracas ou
inexistentes.
Já no caso da bandeira
amarela, o banho ainda pode ser realizado, mas os cuidados devem ser redobrados
e sempre com muita atenção. Pois há existência de movimento das águas com correntes
médias e fortes, caracterizadas pela formação de ondas médias e formação de
buracos.
Bandeira
Vermelha
Neste caso, o banho
não é aconselhável, pois indica risco maior, uma vez que as águas do balneário
apresentam movimentos caracterizados por sucessivas ondas grandes, com formação
de valas e forte correnteza, conhecido também como repuxo.
Bandeira
Lilás
Em algumas praias e
balneários de Santa Catarina existem a incidência de casos envolvendo
queimaduras provocadas por águas-vivas, por isso, o Corpo de Bombeiros hasteia a bandeira
de cor lilás ao longo da orla para informar aos banhistas que nestes referidos
locais pode haver o contato com esses animais marinhos. Em casos mais graves, pessoas podem sofrer reações alérgicas com a toxina
transmitida pelos animais em contato com a pele.
O Corpo de Bombeiros orienta aos banhistas que em caso de contato com as águas-vidas, não façam pressão ou jogue água doce no local. “Quando seus
tentáculos atingem a pessoa, eles injetam pequenos ferrões que disparam veneno,
mas alguns gatilhos não são disparados. Se fizer pressão em cima ou jogar água
doce, estes ferrões disparam os gatilhos pela osmose, e o efeito do veneno é potencializado”,
alerta o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Onir Mocellin. Em caso de
contato, a recomendação é ir até um posto de guarda-vidas para fazer a raspagem
e tomar medicamentos para neutralizar a dor.
No Estado, há registro de águas-vivas da espécie caravelas - a mais venenosa - e também de outras espécies menos perigosas, que são as águas-vivas
brancas e gelatinosas, as mais comuns da praia, e as medusas. Suas queimaduras
causam bolhas, mas o veneno é menos intenso. Nestes casos, os primeiros
socorros podem ser feitos de forma caseira, passando vinagre na região
atingida.
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